quinta-feira, 26 de novembro de 2009

marcador de páginas

Este é um marcador de páginas feito com biscuit. Uso na minha agenda.
Não que eu seja uma mulher atarefada ou muito organizada, até gostaria,
mas justamente para não me atrapalhar, médicos e médicos, fisioterapias... fonos....exames....
E com final de ano próximo, não se pode marcar dois compromissos num dia só. O trânsito não deixa chegar a tempo. Lugares que costumava levar 20 min , já demorei quase 50 min, ai mudamos o caminho: 35 min. E por ai vai.
Morro de vergonha de chegar atrasada, principalmente em médicos e exames, atrapalha a agenda do local e o horários das outras pessoas que esperam também. Mas acontece, infelismente.


A palavra procurar provoca terror em todos os homens ou só no meu namorido?
Pensando melhor, acho que provoca mais terror em mim. É mais fácil procurar sozinha, mas não aprendo e sempre peço para procurar algo que raramente é achado.

Outro dia foi aniversário dele, pela manhã indo para o trabalho, um dia próximo ao fim de semana e um pouco cansado, dentro do trem, faltavam duas estações para descer, a porta abre e muita gente desce e muitos bancos ficam vazios, só falta uma estação para o final e ninguém senta, mas o banco vazio gritou mais alto e namorido sentou, meio sem graça por ser o único, resolveu abrir a mochila e fingir que procurava algo e tchan-tchan! O recarregador de bateria do celular que ele procurava a mais de uma semana apareceu. Ganhou o primeiro presente dele mesmo.
(eu também procurei muito esse recaregador aqui em casa(´q´)....)

Para um jantar especialzinho, cação grelhado com molho de shimeji na manteiga e aspargo fresco com aroma de bacon desidratado.
Quem leu deve ter pensado NOSSA! Mas não há nada de extraordinário, bem simples, rápido e gostoso. Vou ficar devendo a foto.
No mesmo dia, fui com a Airy comprar o presente do papai, mas Airytyan estava mais interessada em olhar os lindos enfeites de natal e correr da mamãe. Aiai, crianças dão o baile na gente fácil, fácil né!?
Finalmente, mamãe resolveu por óculos de sol.
Depois do banho, jantar, eu estava ansiosa para entregar o presentinho e saber se ficou gatinho. Buááááááááá! Não ficou tão gatinho quanto eu esperava! Ficou meio pequeno para o rosto dele. O jeito é ele mesmo ir trocar.

Mais alguns dias e chega o terceiro aniversário da Airy, cresceu 4 cm em 3 meses. Minha mãe tem orado muito pelo crescimento da baixinha(está um pouco abaixo da média para idade), e ela espera ansiosa todas as vezes que passamos pelo pediatra. O Dr Ulisses, tem mais que 1,80m e eu disse a ele que se dependesse só das orações da minha mãe a Airy ficará com a altura dele. Affff!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

vovó




Essa é a Dona Anna, minha querida vovó.
Ela tem 7 filhos, 13 netos, 14 bisnetos.
Se não me engano nasceu no ano de 1917,
fazendo as continhas, ano de 2009... ela tem 92 aninhos.
Ainda muito lúcida e com muitas histórias. Sempre cuidando da saúde e da mente.
E claro, como o ponta pé inicial nas artesãs da família ela faz crochê.




Começou a fazer depois que os filhos cresceram.
(com 7 crianças pela casa seria Missão Impossível contar os pontos, cuidar deles e da casa)
Ela diz que depois que a casa dela ficou mais calma,
mas, em mais de 30 anos, eu ainda não vi a casa dela calma, todas as vezes que passo por lá tem amigos, filhos, netos, bisnetos..... É aquele lugar aconchegante, onde a história de parte da vida dela, ou a incrivel memória de saber o nome de toda aquela gente no antigo álbum de fotografias faz a gente esquecer por momentos dos problemas do dia. Pode ser o pão da mesma padaria, mas quando como lá é mais gostoso, conhecem essa sensação?


Quem foi que disse que avós só estragam?
Já ouviu isso?
Desde que a minha filha nasceu tenho ouvido isso da minha mãe,
muito é só para eu não brigar com eles por mimarem muito.
Mas olha só, não é só estrago não! ¨Preparando¨ molho sugo para o macarão básico de domingo (aliás mordiscou uns 4 tomates, melhor que bala né?).


Ultimamente deu de fazer pose para a foto! Abraça a pessoa que vai tirar foto com ela.


Essa menina é muito boazinha (claro! é minha filha!hehehe), quase não chora e não é de fazer muita manha, mas....


será que alguém tem alguma palavra para descrever furacão silencioso?
Na surdina ela vai tirando tudo do lugar... parece que não pode ver nada em ordem.... as vezes, para não deixar mamãe passar vexame, dá uma de organizadinha arrumando as coisas na frente de outras pessoas.

Para quem não sabe minha filhota tem um atraso, demorou para andar e ainda não fala como as outras crianças na mesma idade.

Mesmo assim cada dia traz uma mania nova, uma arte, um trejeito novo, uma palavra (a última é ¨praia¨), cada novidade é uma benção, cada benção me faz acreditar mais em milagres, me faz acreditar mais em Deus e aumenta a minha esperança, e na esperança sonho com um futuro maravilhoso para ela, como qualquer mãe.
Como a Elielza.
No domingo, recebi um telefonema dela, seu filho se chama Felipe, e também nasceu com fenda palatina como a Airy e estavam indo para Bauru tentar a operação. Ainda não sei se foi operado, no Centrinho de Bauru os pacientes passam por uma severa avaliação de saúde antes das cirurgias. Mas eu creio que tudo sairá bem. Nesta mesma noite fui a igreja dos meus pais para pedir por eles, depois do telefonema, relembrei de muitos sentimentos na ocasião que a Airy operou, e sentimentos não são agradáveis até que veja seu bebê bem. Não podemos evitar isso, mas pedi a Deus que desse força para ela com Ele deu e dá a mim. E claro, como outras pessoas também, oramos pelo sucesso da operação e recuperação do pequeno e lindo Felipe.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

mico de praia

Algumas mudanças nos modelos de lixeirinha para carro.
Alguém quer passear no fusca amarelo?




Acho que terei que aumentar o nome do blog,

Ka com nossas idéias e seus micos....

hahahahahhahaha!

Mais um....
o verão está chegando e esse foi mico de praia!

Eu e Airy(minha filha) fomos levar a Ba (minha mãe) para um tratamento médico em Santos, resolvemos dar uma esticadinha até o mar...



Em casa vendo as fotos com o vovô (meu pai), ele disse que eu e meu irmão temos fotos (prento e branco para ter idéia da época) no mesmo lugar. Memória zero, não me lembro!


Fiquei encantada com a praia, estava limpa, o calçadão com gente bonita e policiamento, quiosque com simpáticos atendentes e na beira do mar muita gente bronzeada.
Desprevenidas de roupa de banho mas com aquele calor, deixamos a Airy de calcinha e camiseta para dar seus primeiros mergulhos.


E eu? além de entrar no mar de calça jeans, estava com um guarda chuva da Airy para fazer sombra (mesmo de protetor solar) e câmera na mão.... as pessoas que faziam sua caminhada pela beira do mar devem ter imaginado que sai de onde?
Eita mamãe micuda!



Nem pensem vocês que mico é só da mamãe, vovô também adora praia e deve ter muitos micos para contar. O último eu conto..... Foi ele com sua amada esposa e com a família do seu primogênito passar um fim de semana na praia e na empolgação, brincando com os dois amados netos a beira mar..... PUF!!!!!! a dentadura sumiu como uma passe de mágica nas águas salgadas. hihihihihihihihihiihi!
Além de passar uma semana sem dentes, teve que pagar 800 reis e agora sofre com a readaptação!
Viu galera! Escova nos dentes e palmas para o mico do vovô!

(o quadrinho peguei do blog do dentista)






Bem que a Airy podia pensar que estava mergulhando quando lavo a cabeça dela.
Ai nem iria chorar......

terça-feira, 10 de novembro de 2009

chave

O que voçês fazem para identificar as chaves?
Eu tentei isso. De feltro e dentro fibra acrílica e tetra pak.
Enquanto a wagon-família da Honda e o carro de passeio da Ferrari ainda são sonhos não concretizados, claro que a chave do único carrinho é inconfundível, mesmo assim um acessório para ele também, apesar de velhinho tem me servido muito bem.
Os caracteres japoneses são respectivos a carro, portão e portãozão (existe esta palavra?).



Depois de viver um pouco mais de 10 anos em outro país, longe da família, depois de ter tomado alguns tombos e sofrido algumas decepções acabei me fechando bastante.
Confesso que voltei ao Brasil como minha mãe disse, antipática.
Para ter idéia, eu até estranhava as pessoas que nunca vi puxando conversa em alguma fila ou ambiente público.
Muita gente lá fora diz que o povo brasileiro é muito extrovertivo, fala bastante e com qualquer um. O namorido diz que esse é um dos motivos pelo qual os estrangeiros apredem tão rápido nossa língua.
Estou me readaptando, eu até arrisco fazer algum comentário, ou quando recebo algum, já encaro sem estranhar, até com sorriso sincero, principalmente quando se trata da Airy. Também levo na esportiva os ¨elogios¨ dos pedreiros e alguns bêbados na porta de bar.
Antes da antipatia eu tinha era medo, no Japão não há tantos assaltos e assasinatos, a gente volta ao Brasil e depois de assistir Datena uma unica vez, fica muito difícil sair de casa. Nesta hora se algum desconhecido fala contigo, o pânico não deixa nem seu cérebro interpretar o que ele disse, ja pensa em assalto. Eu ainda pensava, que bom que não tenho cara de japa, que eu acho que é um dos alvos dos assaltantes. ¨Noticiário¨ estilo Datena ou Reinaldo Gottino só de passagem quando alguém assiste. Falo para minha mãe que é pior que filme de terror que ela não gosta, é o terror real.
Você deve estar pensando que mulher chata! É verdade. Tem uma máscara na minha cara que não deixava muito as pessoas se aproximarem, agora a a máscara parece que desbotou um pouco. Mas as pessoas que convieram por anos comigo vão dizer que um pouco fria as vezes, mas não sou uma bruxa má; e as que estão perto hoje vão dizer que estou muito sensível.
Para ter idéia, não posso assistir ao comercial de doação de órgãos do cachorro esperando o dono, só de digitar aqui já quero chorar. Se não se lembra pode assistir AQUI.

Acho que sempre fui sensível, lembro que depois de assistir ¨corações valentes¨ com Mel Gibson, os japas olhavam assustados as lágrimas da brasileira recém chegada saindo do cinema.
Não é só com filme ou noticiário, pessoas também me comovem. Ver ou falar com alguém querido que tenho saudade me comove. Ver um cão abandonado me comove. Ver uma criança pedindo ou vendendo algo no farol mexe muito comigo (mesmo não comprando). A falta de respeito das pessoas em transporte público para com os idosos me deixa revoltada. E por aí vão....
Mas tudo isso começou a florir mais forte agora, as chaves do meu coração foram abertas pela Airy.
Alguém já ouviu falar do seriado que passa a tarde no canal aberto chamado Xena? Ela era uma guerreira muito má e depois que teve um filho resolveu lutar pelo bem. Não sou guerreira como ela, mas com o nascimento da minha filha, virei manteiga derretida.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

enfiador de linha na agulha

Olhando assim da para imaginar o que é?





E um porta agulha e tesoura de bolsa....
a idéia peguei do blog Na Ponta da Agulha da Andrea Aguiar.


Achei lindo, mas não segui os molde a risca, fiz um pouco menor e escolhi cores mais vivas, mesmo bem diferente do da revista achei que ficou um charminho.
Dentro, para deixar durinho e não furar o dedo de niguém quando estiverem procurando algo na bolsa, usei tetra pac, para não perder a mania de reciclar.

Onde tem detalhe de ursinho, coraçãozinho ... na verdade é um bolsinho.

Aqui também temos mais bolsinhos para por linhas e tesourinhas...
Para não interferir no bolsinho, as agulhas podem ficar aplicadas somente nas pétalas da flor.
Da florzinha de 5 pétalas o bolsinho é o círculo atrás dela,
O das 8 pétalas, 4 de cada lado formam mais bolsinhos...
Dentro de um dos lados, tem um enfiador de linha na agulha que já já vou falar dele.




Aguém sabe como se chama isso?

Procurando na web, achei como ¨enfiador de agulhas¨. Eita nome feio sô! Já que disse até aí então completa né?!¨enfiador de linha na agulha¨
Depois de usar uma vez esse ¨enfiador de agulhas¨, fica difícil ficar sem. Independentemente de enxergar bem ou não.
Mas esses de alumínio que vem junto com as agulhas são muito fraquinho, logo quebram. Por sinal o da foto também já está quebrado, mas é o que tinha por perto.... Então veio a idéia de usar linha de pesca. Funcionou e não larguei mais. Para não perde-los ou ficar usando metros e metros toda vez que resolvo pegar na agulha, amarrei um fiozinho num bichinho que fiz de biscui e assim tem facilitado muito minha enfiação na agulha.
E descobri que tem muita gente por aí que nunca usou por que ninguém explicou.
Então resolvi fazer uma brevinha. Aiaiai, não reparem, a modelo não fez as unhas....

Minha lindinha ficou bem atras e linha de pesca quase não deu para ver (desculpa da má fotógrafa), então dei uma pintadinha de amarelo na linha de pesca.
Pegar uma parte dobradinha da linha e enfiá-la no orifício da agulha.

Passar a linha por dentro da linha da pesca....

Puxa-lo para fora do orifício.

E pronto! Ai esta a sua linha na agulha!
Parece mágica né?!
Para o enfiador de alumínio é o mesmo esquema tá!


O namorido pegou gripe da Airy e passou super mal na firma, além da gripe insolação devido ao calor que fez hoje! Gente, muito líquido para vocês!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

¨causo¨ de família

Este painel fiz de canudinhos de jornal, depois de montar várias vezes e por várias vezes a Airy desmontá-lo, finalmente consegui colar as partes, escureci com betume e o cabamento final dei com verniz. Mede 22cm x 36cm.


Mais um ¨causo¨ de família:
Minha filha vai fazer 3 anos no final deste ano, e não sei se é fase ou se faz parte da personalidade dela, mas, anda bem sensível.
Outro dia minha mãe saiu com os outros 2 netos dela e a Airy não pode ir, não me lembro o motivo, mas assim que os tres passaram o portão, minha pequena que adora a rua, juntou as mãozinhas, fez biquinho, encheu os olhilhos de lágrima (os meus tbém) e quando eu disse para ela não chorar, virou para a parede e -BUÁÁÁÁÁÁ.

Finados, final de semana prolongado, meu irmão passou em casa para pegar minha mãe, todos para a praia menos a Airy por que estava com uma tosse horrível e teve um pouquinho de febre, resolvi não arriscar, uma vez lá seria impossível mante-la longe da água. E para não acontecer como outro dia, tomamos café, me vesti rapidinho e coloquei a Airy de pijama mesmo no carrinho e rua....
Não tinha a intenção de ir longe, mas estava um dia gostoso, então resolvi ir até uma loja de tecidos numa avenida de comércio movimentada não muito longe de casa.
tralalala cantarolando com a pequena, uma senho vem na nossa direção com um sorriso largo nos lábios e brinca com a Airy. Ai ela me perguntou se morava longe, depois que respondi, apontou a direção da casa dela também. -Tá e daí? pensei.
A simpática senhora queria ajudar alguma criança neste final de ano. E pensou se esta criança não poderia ser a Airy. Aiaiaiaiai! Nem sei se fui grossa, mas disse que haviam crianças que precisavam de ajuda mais que a minha, a senhora desapontada foi embora. Depois de mais alguns passos fui para frente do carrinho, além da Airy estar de pijama estava com a volta da boca suja de leite com nescau, o nariz tinha escorrido um pouquinho e estava sujinho também, dei uma geral em mim, apesar do básico jeans e camiseta, uma barra estava dobrada e a outra não. Foi caindo a ficha, estamos com cara de mendigas ?
Fora isso, muita gente acha que a Airy tem sindrome de Down. Da outra vez uma mulher parou meu marido na rua para dar o nome de uma instituição que a filha dela trabalhada com especiais em Down, a mulher quase teve um troço quando meu namorido disse que a Airy não era.

Namorido fez quetão de contar o episódio para os meus cunhadinhos e sogros, que vergonha!

Vou me policiar mais para pagar menos mico, quando a Airy comecar a entender não vai mais querer passear comigo.

E se alguém tiver alguma dica para lidar com a sensibilidade das crianças, por favor deixe no recadinho...